sexta-feira, 30 de maio de 2014

Acidente Vascular Cerebral (AVC)

O acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame cerebral, pode ser de dois tipos: a) Acidente Vascular Isquêmico – falta de circulação numa área do cérebro provocada por obstrução de uma ou mais artérias por ateromas, trombose ou embolia. Ocorre, em geral, em pessoas mais velhas, com diabetes, colesterol elevado, hipertensão arterial, problemas vasculares e fumantes. b) Acidente Vascular Hemorrágico – sangramento cerebral provocado pelo rompimento de uma artéria ou vaso sanguíneo, em virtude de hipertensão arterial, problemas na coagulação do sangue, traumatismos. Pode ocorrer em pessoas mais jovens e a evolução é mais grave. Sintomas do AVC a) Acidente Vascular Isquêmico * Perda repentina da força muscular e/ou da visão; * Dificuldade de comunicação oral; * Tonturas; * Formigamento num dos lados do corpo; * Alterações da memória. Algumas vezes, esses sintomas podem ser transitórios – ataque isquêmico transitório (AIT). Nem por isso deixam de exigir cuidados médicos imediatos. b) Acidente Vascular Hemorrágico * Dor de cabeça; * Edema cerebral; * Aumento da pressão intracraniana; * Náuseas e vômitos; * Déficits neurológicos semelhantes aos provocados pelo acidente vascular isquêmico. Recomendações * Controle a pressão arterial e o nível de açúcar no sangue. Hipertensos e diabéticos exigem tratamento e precisam de acompanhamento médico permanente. Pessoas com pressão e glicemia normais raramente têm derrames; * Procure manter abaixo de 200 o índice do colesterol total. Às vezes, só se consegue esse equilíbrio com medicamentos. Não os tome nem deixe de tomá-los por conta própria. Ouça sempre a orientação de um médico; * Adote uma dieta equilibrada, reduzindo a quantidade de açúcar, gordura, sal e bebidas alcoólicas; * Não fume. Está provado que o cigarro é um fator de alto risco para acidentes vasculares; * Estabeleça um programa regular de exercícios físicos. Faça caminhadas de 30 minutos diariamente; * Informe seu médico se em sua família houver casos doenças cardíacas e neurológicas como o AVC; * Procure distrair-se para reduzir o nível de estresse. Encontre os amigos, participe de atividades culturais, comunitárias, etc.

O que é infarto

O que é? O infarto do miocárdio se dá quando o suprimento de sangue a uma parte do músculo cardíaco é reduzido ou cortado totalmente. Isso acontece quando uma artéria coronária está contraída ou obstruída, parcial ou totalmente. Com a supressão total ou parcial da oferta de sangue ao músculo cardíaco, ele sofre uma injúria irreversível e, parando de funcionar, o que pode levar à morte súbita, morte tardia ou insuficiência cardíaca com conseqüências desde severas limitações da atividade física até a completa recuperação. Angina do Peito A angina do peito apresenta-se sob duas formas, a estável e a instável. Tanto a instável como a estável têm manifestações ou sintomas semelhantes aos do infarto do miocárdio. Elas podem evoluir para um infarto do miocárdio quando não tratadas. A angina do peito estável se diferencia do infarto por algumas das características abaixo: Duração da dor - geralmente é de mais curta duração, se durar mais do que 15 minutos provavelmente se trata de infarto. A dor surge com o esforço e passa com a parada, com o repouso. As manifestações paralelas não costumam ser tão intensas como no infarto. A dor ou opressão retroesternal passa com o uso de comprimidos sublinguais de nitro derivados. Se a dor não ceder provavelmente se trata de um infarto. Sinais de Alarme Pressão e desconforto, dor em aperto no centro do peito que dura mais do que alguns minutos ou que vai e volta. Dor do centro do peito que irradia para os ombros, queixo, pescoço e braços, mais freqüentemente para o braço esquerdo. Desconforto no peito com sensação de cabeça leve, sensação de desmaio, suores e falta de ar.

Aterosclerose

ATEROSCLEROSE E DOENÇAS CARDIOVASCULARES

A aterosclerose é uma das principais doenças cardiovasculares. Mas as doenças cardiovasculares não se referem a uma única doença, referem-se a várias doenças que afectam o coração e os vasos sanguíneos. As doenças cardiovasculares são na realidade um grupo de mais de 60 doenças do coração ou do sistema de vasos sanguíneos.
Existe uma diferença entre as doenças cardiovasculares e as doenças cardíacas.
“Cardio” refere -se ao coração, e “vascular” refere se ao sistema circulatório. As doenças cardíacas referem se apenas às doenças do coração e do sistema de vasos sanguíneos dentro do coração. A doença cardiovascular refere se a doenças do coração e doenças dos vasos sanguíneos do sistema inteiro.

As doenças cardiovasculares como a aterosclerose  são responsáveis por cerca de 40% dos óbitos em Portugal.

Na maioria dos países ocidentais, a aterosclerose é a doença mais frequente e a causa principal de morte, representando o dobro das mortes por cancro e 10 vezes mais do que por acidentes. A aterosclerose é uma doença na qual depósitos de gordura (ateromas) se acumulam no interior dos vasos sanguíneos formando placas espessas. Cada zona de espessamento (placa aterosclerótica ou ateroma) enche-se de uma substância mole, formada por diversas substâncias gordas, principalmente colesterol, e diversos tipos de células. Os ateromas podem localizar-se em qualquer artéria de tamanho grande e médio, mas geralmente formam-se onde as artérias se ramificam.
Com o tempo, a placa endurece e estreita as artérias, podendo chegar a obstrução total do vaso.
Como resultado, podem se desenvolver vários tipos de doenças dependendo das artérias que são afectadas. A redução do fluxo de sangue rico em oxigénio para os órgãos e outras partes do corpo pode levar a problemas graves, incluindo enfartes, acidentes vascular cerebral ou mesmo morte. Existem várias causas para a aterosclerose como a hipertensão arterial, o colesterol, a diabetes, a obesidade,o tabagismo e o sedentarismo.

A aterosclerose é uma doença lenta e progressiva e pode iniciar-se ainda durante a infância.

A aterosclerose normalmente não apresenta sintomas até aos 50/70 anos, embora possa atingir adultos jovens (30/40 anos), principalmente se forem fumadores intensivos. Um estudo realizado em 2001 demonstrou que 51,9 % apresentavam  aterosclerose, 85% das pessoas com mais de 50 anos sofriam de aterosclerose, e o mais surpreendente é que 17% dos adolcentes apresentavam os primeiros sinais de aterosclerose. Cardiopatia isquémica é um termo utilizado para descrever as doenças cardíacas provocadas por depósitos ateroscleróticos.
A causa mais frequente da cardiopatia isquémica é a aterosclerose.
Cardiopatia significa doença do músculo cardíaco (miocárdio). É o enfraquecimento no músculo do coração devido à falta de oxigénio. A doença Arterial Coronária é a principal causa da cardiopatia isquémica. Outra consequência da aterosclerose é a  doença arterial coronária. Quando placas de gordura (ateromas) se acumulam na parede das artérias coronárias, provocam o estreitamento e por vezes o bloqueio das artérias que fornecem sangue rico em oxigénio ao coração. A redução do fluxo sanguíneo ao músculo cardíaco resulta numa isquemia (do grego, isch – restrição, e hema, de sangue) para o músculo cardíaco que causa danos ao músculo do coração.

A aterosclerose é a causa mais comum de AVC’s,  doença vascular periférica e enfartes.

O enfarte agudo de miocárdio (ataque cardíaco) ocorre geralmente quando a obstrução de uma artéria coronária restringe gravemente ou interrompe o fornecimento de sangue a uma região do coração. Se o fornecimento é interrompido ou reduzido significativamente durante mais do que alguns minutos, a secção do músculo cardíaco afectado fica danificado por falta de oxigénio e começa a morrer.
A causa mais frequente de obstrução de uma artéria coronária é um coágulo sanguíneo.
Geralmente, a artéria já está parcialmente estreitada por ateromas devido à aterosclerose. Um ateroma pode rebentar e derramar o seu conteúdo gordo e desencadear a formação de um coágulo sanguíneo (trombo). O coágulo estreita ainda mais a artéria e pode provocar um bloqueio ou então desprende-se e entra na corrente sanguínea até chegar a uma artéria mais pequena, onde causará uma oclusão (embolia). O bloqueio completo dos vasos sanguíneos leva a um ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou um AVC (acidente vascular cerebral). Um acidente vascular cerebral (AVC) ocorre quando o fornecimento de sangue a uma parte do cérebro é interrompido, causando a lesão ou morte das células cerebrais. Pode ser  causado por uma isquemia (falta de fluxo sanguíneo), por entupimento (trombose, embolia), ou uma hemorragia (perda de sangue).
Como resultado, a área afectada do cérebro é danificada, comprometendo o seu funcionamento.
Quantidades insuficientes de sangue a determinadas partes do cérebro durante um período curto de tempo produzem os acidentes isquémicos transitórios (AIT). Quando que se verifica um restabelecimento rápido do fluxo sanguíneo, o tecido cerebral não morre, como acontece no AVC. O acidente isquémico transitório é, frequentemente, um aviso precoce de um AVC. O modo como os AVC´s ou os acidentes isquémicos transitórios afectam o organismo depende precisamente da área onde se interrompeu a circulação cerebral ou se produziu a hemorragia.
Cada área do cérebro é irrigada por vasos sanguíneos específicos.
Por exemplo, a obstrução de um vaso na área que controla os movimentos musculares da perna esquerda produz debilidade ou paralisia nessa perna. A perda de funções é máxima imediatamente após um AVC. No entanto, habitualmente recupera-se parte da função e, enquanto algumas células cerebrais morrem, outras estão só lesionadas e podem ser recuperadas.
A angina é, de um modo geral, o resultado de uma doença das artérias coronárias frequentemente devido à aterosclerose.
Mas também pode ter outras causas como por exemplo anomalias nas válvulas do coração. A Angina de peito manifesta-se quando, durante um esforço físico, se tem uma sensação de peso, aperto ou dor no peito por detrás do esterno.  Essa dor pode viajar para o pescoço, queixo, braços, costas, ou mesmo os dentes, e pode ser acompanhada por falta de ar náuseas, ou suores frios. Quando as artérias coronárias ficam com o diâmetro reduzido por mais de 50 a 70 por cento, as artérias podem não ser capazes de aumentar o fluxo de sangue para o músculo cardíaco durante o exercício ou outros períodos de esforço físico.
Um fornecimento insuficiente de oxigénio ao músculo cardíaco provoca angina.
A angina de esforço normalmente dura de 1 a 15 minutos, e melhora com repouso ou com a administração de nitroglicerina, colocando um comprimido debaixo da língua. A angina geralmente agrava-se com o frio e depois de comer. Caminhar contra o vento ou sair de uma casa quente para um espaço onde o ar seja frio pode provocar angina de peito. O stress também pode desencadear uma angina ou fazê-la piorar. Às vezes, uma emoção forte, mesmo que se esteja em repouso, ou um pesadelo durante o sono provocam o aparecimento de angina.  Angina de esforço pode ser o primeiro sinal de alerta de doença arterial coronária avançada.
Arritmia cardíaca é o nome genérico de diversas perturbações que afectam o sistema eléctrico do coração alterando a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
Normalmente as paredes musculares contraem-se numa sequência precisa, e durante cada batimento expulsam a maior quantidade de sangue com o menor esforço possível. Com a arritmia os batimentos cardíacos podem ser muito lentos, muito rápidos, irregulares, ou precoces.  Arritmias rápidas (superior a 100 batimentos por minuto) são chamadas taquicardias.  Arritmias lentas (mais lento do que 60 batimentos por minuto) são chamados bradicardias. Ritmos cardíacos irregulares são chamados fibrilações (como na fibrilação atrial e fibrilação ventricular).  Quando um batimento ocorre mais cedo do que o normal, é uma contracção prematura. As arritmias podem dever-se a várias razões, mas a causa mais frequente das arritmias é a doença cardíaca, em particular a doença das artérias coronárias, o mau funcionamento das válvulas e a insuficiência cardíaca. As arritmias podem levar à morte e constituir um caso de emergência médica. A maior parte delas é, no entanto, inofensiva.
Insuficiência cardíaca  surge quando o coração é incapaz de, em repouso, bombear sangue em quantidade suficiente através das artérias para os órgãos, ou, em esforço, não consegue aumentar a quantidade adicional necessária.
Os sintomas mais comuns são a fadiga e uma grande debilidade, falta de ar em repouso, distensão do abdómen e pernas inchadas. A doença arterial periférica ocorre quando devido à aterosclerose a placa acumula-se nas principais artérias que fornecem sangue às pernas e braços.Quando o fluxo sanguíneo a estas partes do corpo fica reduzido ou bloqueado pode resultar em dormência, dor e por vezes infecções. Algumas pessoas nascem com doenças cardiovasculares, outras irão desenvolvê-lo durante as vidas. A maior parte das doenças cardiovasculares resulta de um estilo de vida inapropriado e estão associadas a um conjunto de factores de risco. Alguns não podem ser modificados, como a hereditariedade, o sexo e a idade. Outros, pelo contrário, podem ser modificados com medidas de estilo de vida e medicamentos.
Os principais factores de risco cardiovascular, que podemos controlar, com a informação adequada são os seguintes:
  • Sedentarismo
  • Hipertensão
  • Tabagismo
  • Stress
  • Obesidade
  • Diabetes
  • Colesterol
Se tem 40 anos e é basicamente uma pessoa saudável tem 50% de hipoteses de desenvolver ateroslerose ao longo da vida. E o risco aumenta à medida que envelhece. A maioria de adultos com 60 anos ou mais sofre de aterosclerose apesar de não apresentar sintomas. O rastreio e o diagnóstico médico são fundamentais para avaliar o risco que se corre de vir a ter uma doença cardiovascular. Quanto mais precoce é o diagnóstico, maiores são as possibilidades de impedir o aparecimento da aterosclerose ou o agravamento de doenças cardiovasculares.

Doenças Cardiovasculares

Saúde e Doenças Cardiovasculares

É porque o sentimos, e porque é palpável que temos uma relação especial com o nosso coração que não temos com os outros órgãos. E quando o nosso coração pára de trabalhar, nós também paramos. “Doenças cardiovasculares” é um termo genérico que designa todas as alterações patológicas que afectam o coração e/ou os vasos sanguíneos. No termo incluem-se a doença cardíaca coronária, a hipertensão e a aterosclerose. Um dos mais importantes factores de risco de doenças cardiovasculares é a hipertensão (tensão arterial elevada).

O coração é uma verdadeira maravilha da natureza.

Um músculo que é pouco maior que um punho serrado é responsável por bombear pelo nosso corpo uma média de 9 000 litros de sangue por dia, batendo aproximadamente 100,000 vezes por dia ou cerca de 2,5 bilhões de vezes em uma vida de 70 anos. Farta-se de trabalhar, por isso é muito importante evitar as doenças cardiovasculares.

Infelizmente as doenças cardiovasculares são bastante comuns.

Estima-se que as doenças cardiovasculares sejam responsáveis por cerca de 40% dos óbitos em Portugal. A cada 60 minutos morrem 4 pessoas em Portugal por causa delas. Os números são assustadores mas está ao nosso alcance baixá-los. No nosso corpo, o coração leva sangue a todos os órgãos, garantindo todos os nutrientes que precisamos para viver. E o coração é tão poderoso que consegue alterar os níveis de impulsão do sangue conforme a situação em que nos encontramos. Qualquer pessoa que alguma vez esteve apaixonado sabe exactamente do que estou a falar. Doenças Cardiovasculares: InfartoMas o factor mais importante na saúde do coração, e na sua capacidade de bombear o sangue, é a eficácia das artérias coronárias a transportar o sangue até ao coração. O coração recebe oxigénio e nutrientes através de 3 artérias principais, que podem ser vistas na sua superfície. Se, com a idade ou com maus hábitos, essas artérias começam a estreitar, o músculo do coração enfraquece porque não recebe quantidades suficientes de oxigénio e nutrientes, o que pode originar uma doença cardiovascular. E, se uma ou mais das artérias ficar completamente bloqueada, parte do músculo cardíaco pode morrer. Isto é vulgarmente referido como ataque cardíaco ou infarto do miocárdio.

As doenças das artérias coronárias, as que alimentam o próprio coração, são a principal causa de morte nos países desenvolvidos.

Cada pessoa tem 40% de probabilidades de morrer de uma doença de coração e 50% de probabilidades de vir a sofrer de problemas de envelhecimento de artérias. Com estes dados é fácil perceber como a saúde das nossas artérias é fundamental para manter o nosso coração saudável. Felizmente somos nós quem dita a qualidade do sangue que nos corre nas artérias, e somos nós quem fornece o que vai proteger ou prejudicar o seu revestimento. Através do que comemos, do exercício que fazemos e como respondemos ao stress ambiental podemos transformar os nossos corações em órgãos mais fortes e jovens. Se soubermos quem é o inimigo podemos derrotá-lo, por isso é importante saber quais são as maiores ameaças à saúde dos nossos corações e aprender algumas coisas simples que todos podemos fazer para garantir o nosso bem-estar, a começar hoje.

Se quer melhorar significativamente a sua saúde arterial e consequentemente evitar as doenças cardiovasculares, aqui estão algumas sugestões:

  • Tome suplementos especializados para o bom funcionamento do sistema cardiovascular.
  • - Não fume. Os fumadores de mais de um maço de cigarros por dia têm quatro vezes mais enfartes do miocárdio do que os não fumadores. Fumar 1 a 5 cigarros por dia aumenta o risco da ocorrência de enfarte em 40%.
  • - Controle o seu peso.
  • - Reduza a quantidade de sal, gorduras saturadas e carne, e aumente a de frutas frescas, verduras, legumes, cereais integrais e peixe.
  • - Consuma gorduras saudáveis como por exemplo uma colher de sopa de azeite extra virgem cru, 115 gr. de peixe, e aproximadamente 12 nozes cruas e sem sal, por dia.
  • - Pratique exercício físico moderado com regularidade, por exemplo andar 30 minutos por dia.
  • - Não beba bebidas alcoólicas em demasia, mas beba um pequeno copo de vinho tinto todas as noites.
  • - Controle regularmente a tensão arterial e os níveis de colesterol. Se um dos seus pais ou um parente próximo desenvolveu uma doença cardiovascular antes dos sessenta anos, você terá mais probabilidades de vir a desenvolver uma doença desse tipo. A tendência para tensão alta e a tendência para ter valores mais altos de LDL (mau colesterol) ou valores mais baixos de HDL (bom colesterol) podem ser transmitidos hereditariamente. O LDL acumula-se nas paredes das nossas artérias onde houver uma lesão, quase como uma argamassa, enquanto o HDL “alisa” o excesso. Por isso é importante prestar atenção a estes dois valores.
  • - Mantenha os níveis de açúcar no sangue abaixo dos 100mg/dl. O excesso de açúcar no sangue provoca o aparecimento de fendas nas junções das paredes artérias. Por essa razão todos nós, não só as pessoas que sofrem de diabetes, temos de evitar os alimentos ricos em açúcares simples.
  • - Faça frente ao stress e à depressão. O stress crónico prejudica o coração, trabalhar activamente para reduzir esse stress manterá o seu coração saudável e evitará muitas das doenças cardiovasculares. Terapias como meditação e técnicas de relaxamento ensinam-nos a lidar melhor com o stress. O contacto social, a devoção religiosa, brincar com um animal de estimação, exercício, são métodos eficazes para reduzir o stress e ajudam também na depressão. Descubra aquilo que gosta de fazer e dedique algum tempo a isso.

DADOS IMPORTANTES:

Frequentemente as doenças cardiovasculares só se manifestam quando já se encontram num estado avançado. É estimado que 25% das pessoas que sofreram ataques cardíacos nunca tiveram  sintomas antes do ataque.
As doenças cardiovasculares começam cedo. De acordo com um estudo recente, verificou-se em adolescentes com apenas 15 anos o princípio da formação de aterosclerose.
As doenças cardiovasculares não são o resultado inevitável do envelhecimento, existem muitas medidas preventivas para as evitar.

A saúde do seu coração está nas suas mãos, por isso tenha  bom coração cuide da sua saúde cardiovascular.

Sistema Cardiovascular